sábado, 25 de fevereiro de 2012

As minhas mãos tremem mais. Eu perderei o meu foco brevemente porque as minhas pernas quebradas estão paradas aqui, não posso nem lembrar, eu fico assustada onde tu estás, tens rido até agora. Porque é que os sons divertidos me deixaram? Tu estás distante. Porque é que isto está a ficar turvo? Estas cicatrizes são como algemas. Amaldiçoa-me, amaldiçoa-me por deixar passar. Não me deixes, o meu coração desmoronou, não me deixes sozinha, estou a gritar, eu quero-te, quero-te como loucos os teus lábios me deveriam deixar amar-te. Não me ames, eu não posso. Tudo o que eu queria era simplesmente dar-te um amor sem fim, eu não tenho ideia que um amor mais excessivo te pode sufocar. Nestes dias quando eu fui rasgada do meu coração ferido, um amor perdeu o seu caminho, eu preenchi-o com lágrimas. Porque é que eu ainda me lembro da tua voz, do teu rosto? Porque apenas até hoje, não me podes afastar. Espero que um dia me descubras e entendas que sou diferente de ti, eu até abracei a tua imagem na noite passada. Não soltes a minha mão. O teu lado tornasse frio, não me deixes, o meu coração manter-se-á rasgado. Não fiques ainda mais longe, apesar de eu querer acabar com isto, eu não te consigo esquecer. Não esquecerei a minha dor deitada fora. Não consigo esquecer, até o motivo do amor se ter tornado um pecado. As profundas feridas lentamente foram-se queimando e tornaram-se cinzas. Mas esquecer será mais doloroso que perdê-las enquanto eu mato a minha respiração, irei morrer da agonia do adeus. Não me deites fora.

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