Porque não sou forte como os homens das guerras? Porque não consigo vencer como os reis? Porque me prendo sempre à injustiça como os renegados da sociedade? Porque não largo esta ilusão que não me quer mostrar o real? Porque os meus sentimentos me traiem sempre proibindo-me de sorrir? Porque me preencho de questões das quais ninguém me consegue responder? E é nisto que me tenho mantido, é nesta constante dúvida que me perco. E iludida já eu vivo com as desilusões que me ocupam o mais profundo pensamento. Vasculho por entre as margens dos mais pequenos sorrisos pelo maior que me vem anular a tristeza, mas nem esse é capaz de preencher esta minha dor que por tanto tempo se tem mantido. Hoje, quero apenas esconder-me deste mundo que tanta má recordação me trás e envolver-me com a minha almofada, no escuro, procurando algum tipo de conforto que me faça viver, mais um dia.