domingo, 26 de fevereiro de 2012
No silêncio dos meus olhos tento convencer os outros de que estou bem. A cada sorriso que mostro, tento esconder a dor que sinto. Faço todos os dias o longo caminho para conseguir ser feliz e quando estou quase a chegar ao ponto máximo, sinto um pontapé nas costas e volto a começar do zero. Aceno pedindo ajuda, visto que ninguém me socorre, eu vou esboçando sorrisos inocentes e que tanto têm por trás deles. Fui a correr até à primeira porta onde vi “felicidade” escrito e quando a ia abrir, estava trancada e tinha 10 chaves encostadas à mesma. Experimentei, uma a uma, nenhuma abriu aquela enorme porta de cor preta. Com os olhos já cheios de água, saí dali, passo a passo. Dei por mim a ser tocada por um vulto, inocentemente olhei para trás, com algum receio, e olhei nos olhos de alguém que me disse “se não és feliz, é porque ainda não estás no caminho certo” , a partir daquele momento, percorro todos os caminhos que se cruzam comigo, sempre com um sorriso nos lábios.
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